É frequente ver crianças com medo de monstros ou do escuro, o que é uma coisa normal que acaba passando com a idade. Porém, isso depende muito de como os pais vão lidar com isso. Se eles falam que a criança é medrosa, por exemplo, isso pode acabar marcando sua personalidade e fazendo com que ela se torne um adulto medroso. A personalidade começa a ser formada logo na infância e existem situações que podem vir a se tornar traumas, ou seja, algo que fica marcado no indivíduo.
Medos
Um trauma não depende tanto da idade, mas sim de quão intensa a experiência foi. Não há uma idade para que se ocorram traumas, mas há a idade dos medos: medo de falar, medo de personagens fantasiados, como o Papai Noel, entre outros. É preciso respeitar a capacidade da criança de lidar com esses medos. Se uma criança tem medo do Papai Noel e eu forço essa relação, ela não irá superar esse medo porque não estará pronta para vencê-lo.
Casos leves ou graves
Existem traumas que são mais leves que marcam determinadas atitudes e ações no futuro. Entretanto, existem traumas que paralisam, podendo levar a criança a ter insegurança, autoestima baixa, timidez excessiva ou, em casos mais graves, transtornos de personalidade, na vida adulta. A criança pode ter muita ansiedade e ser insegura, tornando-se um adulto com quadros de depressão, fobias ou patologias ligadas ao comportamento.
Tratamento
Para tratar um trauma, a família tem que se aproximar e tentar conversar com a criança. Se ela não se abrir, é hora de procurar a ajuda de um profissional. Estar ao lado do filho e ouvir a criança, acompanhando o crescimento dela, é a forma de evitar que esses traumas possam a vir coisas graves posteriormente. É com atenção e amor que se ajuda a criança nesse momento, e não com críticas excessivas ou até o abandono, que podem trazer insegurança para a criança. Deve-se buscar, através do bom senso, o que é melhor para ela.
Fonte: Blog da Cris Flores.