Adeus, sono tranquilo. A interação dos pequenos durante o aprendizado é propícia ao contágio de doenças na escola. Para ajudar a solucionar esses dilemas e garantir noites bem-dormidas, conversamos com Vera Lúcia Lopes Ferreira. Enfermeira há 20 anos, que hoje atua no Hospital das Clínicas, ela explica que é mais comum a infecção por vírus e bactérias: “gripe, resfriado, rinite e conjuntivite alérgicas, sinusite, bronquite, dor de garganta e diarreia são doenças dessa fase”, adianta.
Tal pais, tal filhos
Transforme o dia a dia em aprendizado prático: “muitos adultos passam pela feira, por exemplo e comem uma fruta sem lavar. É importante reforçar a higiene para evitar doenças”. Ou seja, dê o exemplo.
Uma das maneiras mais eficazes de amenizar a frequência das doenças é prezar pela higienização dos alimentos e das mãos. “Não só após usar o banheiro, mas antes também”, explica Vera.
Casos como meningite ou H1N1 (conhecida como gripe suína) exigem cuidado imediato para que os colegas não sejam contaminados. Informar a escola para que avise o posto de saúde é imprescindível: assim, a vigilância sanitária fica por dentro do que está rolando.
Alimentação e hidratação têm papel de peso na proteção dos pequenos. Substitua guloseimas do recreio por opções integrais, além de incentivar a galerinha a andar sempre com uma garrafinha de água.
Doenças na escola: o papel da instituição
Seguir o calendário de vacinação à risca e cobrar que a escola promova campanhas de saúde são de praxe. Converse com a professora para que haja debates e palestras envolvendo especialistas e pais.
A escola deve manter os ambientes arejados, a fim de evitar que uma criança doente não contamine as outras pelo ar. Higienizar os brinquedos e itens de uso comum também deve ser prioridade, viu?
Vera enfatiza a importância de orientar as crianças diariamente com relação à saúde. Projetos como Escola Promotora de Saúde são uma alternativa adotada por algumas instituições para promover a prevenção, transformando o aprendizado em vivência. Segundo a Organização Mundial da Saúde, os benefícios ficam por conta da redução de transmissão de doenças, incluindo as mais graves como hepatites A e B e meningite.
Deu ruim?
Quando os pequenos ficarem doentes, a enfermeira aconselha que a escola os libere para repouso. “Se ele espirrar e pegar em uma maçaneta, pode expor outra pessoa à doença”. E não esqueça de passar no pediatra!
Fonte: Blog da Tricae.